24.1.11

sobre a adolescência.

No sábado retrasado meu computador parou de funcionar, até que foi consertado (e formatado), onde quando recebi de volta na quinta feira passada, resolvi fazer uma limpa e organizar todos meus documentos que estavam em milhares de pastas nada padronizadas desde 2003.

Fiz isso na quinta feira das 21:00 à 01:00, sexta à noite e sábado durante a tarde inteira.
Foram 3 dias de "remembers" de festas, amigos e blogs criados onde os posts se resumiam a "Não fiz nada hoje e meus pais não me deixam sair". hehe

Quem me conheceu na época, sabia que meus pais não eram fácil, bem diferente dos pais das minha amigas que eram bem mais liberais.
Hoje em dia não acho que tenha perdido nada realmente importante. Não tenho como dizer que deixei de fazer amigos, blablabla. Claro que eu pensava isso antes, mas agora não acredito que tenha sido tão importante.
Deixei sim de ser mais influenciada.
No final, acredito que nenhuma de nós se saiu mal, por ter tido mais ou menos liberdade.

Li um post onde escrevi que meus pais iriam se separar, em 2004. Eu já nem lembrava mais disso, apenas que eles quase se separaram, mas não o quão perto nós estivemos disso acontecer. Meu pai faleceu 3 anos depois, e por mais que as mágoas das coisas que ele fez enquanto esteve aqui ainda não me deixam ver ele como o santo que minha irmã vê atualmente, acredito fortemente que aconteceu exatamente como tinha que acontecer: meus pais não se separaram e meu pai não teria onde/como viver, e 3 anos depois, a doença veio e a separação foi inevitável. Ninguém precisou fazer uma escolha.

As saídas noite afora (até hoje não acredito que às vezes conseguia voltar 7 da manhã sem levar broncas) e as festas eram bem divertidas às vezes e outras um tédio.
Claro que só lembro das divertidas.
Tenho fotos bizarras, que não mostro pra ninguém, porém não consigo apagar: feiuras de uma bêbada.
Elas são vergonhosas, mas me lembram como eu me divertia sem medo do que os outros
pensavam (até demais!), coisa que hoje em dia, é muito difícil fazer.
Não tenho filhos, marido, carreira, mas quando crescemos, criamos alguma vergonha na cara né? Infelizmente.

Depois dos 18 anos já me sentia velha. Quase não aguentava passar a madrugada na festa, e hoje raramente passo das 2 da manhã em qualquer lugar. Se tiver um sofazinho, opa! Fico por ali mesmo.
Não é triste?

Bom, o post foi mais pra dizer que eu me diverti, mas mudei bastante da menina de 15 anos. O estilo era vergonhoso, mas graças a Deus, minhas atitudes sempre foram boas.
Eu evoluí, e espero que daqui a 5 ou 7 anos eu tenha evoluído muito mais e possa sentir orgulho do que já fui, mas principalmente, do que serei então.

8.1.11

sobre as resoluções de 2011.

Acho que ano passado não fiz "listinha" de coisas que gostaria de ter feito em 2010, e talvez por isso meu ano foi tão sem graça.

Sinceramente, fui responder uma retrospectiva que a Dani me mandou por e-mail e desisti. As respostas foram todas bem vagas, já que meu ano foi bem sem graça, sem nenhuma realização importante, sabe?

A única coisa diferente que fiz foi a segunda tatuagem e consegui continuar na faculdade.
Trabalho a mesma coisa, namoro o mesmo, amigos também, nenhuma compra ou viagem fanstática (ah, Curitiba eu queria ir faz tempo. Ponto.)

Então esse ano fiz uma listinha de coisas que seria bem legal se conseguisse fazer/continuar fazendo. Lá vai:

1. Pesar 54 kg
2. Fazer exercícios
3. Parar de usar tênis diariamente
4. Guardar um dinheiro mensalmente
5. Continuar não tirando cutículas
6. Continuar na faculdade
7. Trocar de emprego se até março não melhorar trabalho/salário
8. Comprar um notebook
9. Assistir Mad Men, Fringe
10. Colocar lentes de contato ou comprar óculos novo e ENXERGAR
11. Usar maquiagem todos dias (apoio: 2beauty)
12. Comprar câmera digital
13. Pedir menos coisas pro Daniel
14. Ler ao menos 1 livro por mês
15. Terminar clareamento dos dentes
16. Cumprir todas tradições de ano novo pra ver se funciona!
17. Trocar coca cola por chá gelado
18. Ir no Rock In Rio assistir Red Hot Chili Peppers e Coheed and Cambria



Será que dessa vez vai? :)

5.1.11

sobre a personalidade dessa que vos fala.

Eu não sou uma pessoa fácil de lidar, sabe?

Não sou apegada a minha família, minha irmã mais velha está longe de ser melhor amiga ou algum exemplo a seguir, e não tenho amigos (as) de infância.

Não fui criada pra ser nenhuma Miss Simpatia, e isso às vezes não acaba bem.

Lembro que tive algumas "melhores amigas" quando menor, mas não lembro o que aconteceu pra essas amizades acabarem. Eu acho que enjôo fácil das pessoas.
Se elas não correspondem minhas expectativas, eu me acho melhor sem elas. Detesto ser algo que não sou, e fingir gostar de alguém. Tolerância zero.

Terminei a 8ª série nem querendo fazer formatura, e meus últimos "recreios" eram lendo livros (algum Harry Potter, se não me engano). Só queria ir embora daquela escola sem nem olhar pra trás. Acreditava na promessa que o ensino médio traria uma escola nova, pessoas muito legais e um recomeço.

Tive novas amizades, e uma amiga em especial. Era eu e ela. Carne e osso.
Daí a gente acabou brigando com as outras amigas (sem contar outras meninas antes, mas a briga não era minha), e ficamos eu e ela só.

Então essa amiga começou a andar com as meninas que havíamos criado uma "richa" no começo (aquela que a briga não era minha), e acabei ficando de lado. No final do 2º ano, não queria mais estudar lá.
Tinha uma nova BFF, e me mudei pro colégio dela.

Lá, era eu e ela. Eu era novata, então ia atrás da amiga. Ela não era muito sociável, então aquele ano não fomos super populares na escola. Mas fora, fizemos bastante colegas, e durante uns 2 anos, eu conheci muita gente. Muita gente mesmo, muitas festas. Esqueci um pouco o quão tímida eu era, e como não fazia amizades fácil.

Mas isso tudo passou, eu mudei, e quase nenhuma dessas amizades ficaram. De todas 39812781 pessoas, ficaram duas amigas até hoje, depois de 6 anos.

Daí veio a faculdade, e achei que seria fácil. Não foi.
Não gostei da turma que peguei, o pessoal com quem eu falava não fazia meu tipo, sabe? Eu não sou muito de me adaptar ao ambiente. Eu sou quem eu sou. Fiquei dois semestres frustrada nessa turma e mudei.

Fui pra uma sala que conheci várias meninas legais e queridas. A turma era unida e faziam festas. Tudo que eu queria!
Éramos super colegas, porém decidi trancar o semestre por outros problemas. Pronto, perdi as colegas (tenho preguiça de manter amizade com quem eu nunca encontro).

Voltei pra faculdade, sala nova. Nada a ver comigo. Tinha uma ou outra pessoa legal, mas não fiz esforço pra enturmar, sabe? Aquela coisa de dar a hora do intervalo e sair fora, em vez de bater papo e tal.

Troquei mais uma vez de sala. Prestatenção, essa já é a quarta! (sem contar uma de concentrado e outra que fiz só 1 matéria - se gostasse, podia ter escolhido essa - mas não)

O último semestre fui pra 4ª turma. Gostei, tem pessoas legais, outras malas, e esse semestre decidi manter a mesma sala. Até porque, provavelmente já estudei em todas outras e não gostei.

Eu sou uma pessoa bem crítica. Com meus amigos, com meu namorado. Quem me conhece, sabe. Eu falo tudo o que penso, e eu sei que machuca. Eu falo sem pensar, e queria ter mais filtro (célebre frase da amigona Dani).

Sou estressada, dona da verdade, impaciente, sarcástica e às vezes falo demais. Mas também sou compreensiva, gosto de dar conselhos, tenho um humor incomum, e me acho bem empática!

Eu juro que sou legalzinha. Só não tenho paciência pra gente que não tem a ver comigo, e principalmente, quem não tem personalidade.

Er, é, eu tento acreditar que essa dificuldade toda é porque eu tenho uma personalidade forte.

Vai discutir?